Concordo com o Wilde. Mas acho que essa característica está em quem as vê e não nelas próprias.
No final, feliz ou infelizmente, temos de levar com aquilo que as pessoas são de facto.
Mas é aquilo que as torna "desejáveis", ou "interessantes" se preferires (embora odeie a palavra interessante aplicada comummente às pessoas), que nos move para elas. Tudo o resto se desvanece.
O problema é quando temos tendência para as pessoas erradas. Daí ser um preconceito, que é mais estrutura danificada sujeita a trabalho posterior, se bem te entendi.
olá salomé, não sei. já li o retrato de dorian gray há muito. (tenho que o reler, sem dúvida, muita água passou debaixo do moinho, e hoje acho que retiraria do livro coisas diferentes)
o retrato de dorian gray... very pernicious book. eu nao concordo com a frase de WIlde, alias se eu concordasse isso seria um insulto a ele. nao gosto de superficialidades, nem de dualismos faceis. as pessoas nao se dividem em "quaiquer" duas categorias, e certamente nao no charme ou nao charme.
t.m.! sim, isso é verdade, mas o que eu penso que ele quer dizer com isto é que muitas vezes queremos dividir as pessoas em boas ou más, mas de facto não sabemos ler nelas a possivel bondade ou maldade. talvez o que ele queira dizer (e talvez não quisesse dizer nada, mas apenas ser divertido e irónico), é que de facto o que sabemos dos outros é tão superficial como se eles são divertidos ou entediantes.
o que eu concordo nisto é que devemos nos restringir apenas àquilo que de facto podemos saber, e não andar a especular sobre coisas que estão para além da superfície, coisas que na maior parte dos casos não podemos aceder de facto.
O Wilde era um ser social e a sua vida girava em torno da sua imagem, da sociedade, das festas, do charme e do glamour. Era um flirter por 3excelêcncia. Daí a frase, julgo eu. Mas percebo o teu comentário, embora ache que ´´e tirado um pouco à saca-rolhas.
8 Comments:
Concordo com o Wilde.
Mas acho que essa característica está em quem as vê e não nelas próprias.
No final, feliz ou infelizmente, temos de levar com aquilo que as pessoas são de facto.
Mas é aquilo que as torna "desejáveis", ou "interessantes" se preferires (embora odeie a palavra interessante aplicada comummente às pessoas), que nos move para elas. Tudo o resto se desvanece.
O problema é quando temos tendência para as pessoas erradas. Daí ser um preconceito, que é mais estrutura danificada sujeita a trabalho posterior, se bem te entendi.
eu também concordo com ele. muito.
como tu dizes as pessoas movem-se umas para as outras consoante o nivel de "charme" que tem umas pra as outras.
não acho que haja motivos errados para nos aproximarmos das pessoas, podemos é não percebê-los, ou usá-los mal
ja achei pessoas "charmosas" que mais tarde achei "danosas". agora acho que aprendi coisas muito importantes com elas.
as pessoas charmosas são aquelas para as quais temos os ouvidos mais abertos e, por isso, com as quais podemos aprender mais.
parece-me uma afirmação do Lord Henry... acertei, ana?
olá salomé, não sei. já li o retrato de dorian gray há muito. (tenho que o reler, sem dúvida, muita água passou debaixo do moinho, e hoje acho que retiraria do livro coisas diferentes)
foi um amigo que ma mostrou.
o retrato de dorian gray... very pernicious book. eu nao concordo com a frase de WIlde, alias se eu concordasse isso seria um insulto a ele. nao gosto de superficialidades, nem de dualismos faceis. as pessoas nao se dividem em "quaiquer" duas categorias, e certamente nao no charme ou nao charme.
t.m.! sim, isso é verdade, mas o que eu penso que ele quer dizer com isto é que muitas vezes queremos dividir as pessoas em boas ou más, mas de facto não sabemos ler nelas a possivel bondade ou maldade. talvez o que ele queira dizer (e talvez não quisesse dizer nada, mas apenas ser divertido e irónico), é que de facto o que sabemos dos outros é tão superficial como se eles são divertidos ou entediantes.
o que eu concordo nisto é que devemos nos restringir apenas àquilo que de facto podemos saber, e não andar a especular sobre coisas que estão para além da superfície, coisas que na maior parte dos casos não podemos aceder de facto.
Ah! Deste bem a volta À questão!
O Wilde era um ser social e a sua vida girava em torno da sua imagem, da sociedade, das festas, do charme e do glamour. Era um flirter por 3excelêcncia. Daí a frase, julgo eu. Mas percebo o teu comentário, embora ache que ´´e tirado um pouco à saca-rolhas.
Keep up the good work
cleburne sports
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