ablogadela: rumo ao ano novo

terça-feira, dezembro 27, 2005

Há momentos em que tudo me parece terrivelmente fútil e me encho de tédio, sem conseguir ver que não há nada mais fútil que esse tédio arrogante.

Zé Gato said...: I sink so low i even blame the clouds,
for blocking out the sun.

E eu que pensava que tinha inventado esse estado de espírito, quando é óbvio que ele anda pela terra há milhares de anos.

Boa entrada.; dezembro 27, 2005
ana vicente said...: xiiii, também estás entediada? será do pós-natal?

sim, de facto, pode ser um bocadinho fútil, porque é apenas um impeditivo para saltar de um certo lugar.

essa consciência da futilidade é quase como o reconhecimento de que estamos a ser levados (possessos num certo sentido) para algo que não controlamos - logo que, eventualmente, pode não ser o que queremos.; dezembro 27, 2005
ana said...: :D pois zé gato, estamos acompanhados!

vince! não tou entediada agora, mas escrevi isto num papel no dia de natal. mas o natal foi bem agitado.

sim, o sentimento de futilidade alerta para qq coisa que não queremos, mas arrisco-me a ser demasiado exigente e arrogante, ou snob, segundo a tua definição.; dezembro 27, 2005
Anónimo said...: e ir buscar uma mini ao frigorífico nessas alturas? não ajuda?; dezembro 27, 2005
ana said...: doris, se ajuda! uma mine ajuda sp!; dezembro 28, 2005