não importa como contam a história, a mensagem é sempre a mesma*
fui este fds ver o filme maria madalena, ou, no original, mary, que faz mais sentido, porque deixa em aberto sobre quem ao certo é o filme: sobre a personagem que comove ou sobre a personagem comovida.
para mim nem se trata de ser sobre a maria madalena. dizem que o filme é sobre a personagem da juliette binoche e, sim, também o é (e que bom é vê-la mais uma vez assim madura), mas a mim quem me comoveu foram as personagens masculinas, as duas principais (Forest Whitaker e Matthew Modine)
não li o código da vinci, não vi o filme. há quem diga que há coisas semelhantes entre estes dois filmes: o papel, entretanto escondido, da maria madalena. por muito que me revolte com certos momentos da história da igreja, não é para mim, de momento, o que mais me interessa.
há quem confunda religião com igreja. eu pergunto-me qual a diferença entre religião e filosofia. pergunto-me se, sendo que de tudo o que entendo dos ensinamentos de cristo com tudo concordo, será importante acreditar em deus.
ser cristão sem ser crente (no sentido de acreditar em deus) é possível. ser cristão sendo crente talvez seja mais fácil, pois dessa crença talvez venha uma força extra.
em qualquer dos casos, crendo ou não crendo, assumirmo-nos cristão no sentido de "amar o próximo" é algo que, mesmo que não nos conduza a uma mudança radical de lugar, profissão, estado civil, etc, implica ... (ehehe, vão mas é ver o filme)
para mim nem se trata de ser sobre a maria madalena. dizem que o filme é sobre a personagem da juliette binoche e, sim, também o é (e que bom é vê-la mais uma vez assim madura), mas a mim quem me comoveu foram as personagens masculinas, as duas principais (Forest Whitaker e Matthew Modine)
não li o código da vinci, não vi o filme. há quem diga que há coisas semelhantes entre estes dois filmes: o papel, entretanto escondido, da maria madalena. por muito que me revolte com certos momentos da história da igreja, não é para mim, de momento, o que mais me interessa.
há quem confunda religião com igreja. eu pergunto-me qual a diferença entre religião e filosofia. pergunto-me se, sendo que de tudo o que entendo dos ensinamentos de cristo com tudo concordo, será importante acreditar em deus.
ser cristão sem ser crente (no sentido de acreditar em deus) é possível. ser cristão sendo crente talvez seja mais fácil, pois dessa crença talvez venha uma força extra.
em qualquer dos casos, crendo ou não crendo, assumirmo-nos cristão no sentido de "amar o próximo" é algo que, mesmo que não nos conduza a uma mudança radical de lugar, profissão, estado civil, etc, implica ... (ehehe, vão mas é ver o filme)
* citação aproximada de uma das personagens do filme
7 Comments:
Acho que a diferença essencial entre filosofia e religião é exactamente aquela que apontas como acessória: a crença.
Ser cristão não é apenas acreditar nos "ensinamentos" de Cristo. Um primeiro passo é viver a vida de Cristo, a maior "metáfora" viva da história. O passo essencial é acreditar na ressurreição. Sem ressurreição, Cristo é "apenas" o homem bom. Para ser-se cristão, no sentido mais profundo, é necessário acreditar que Ele é, de facto, Deus.
mas achas que há muita diferença "prática" entre um cristão mais profundo (crente na ressureição) e um que não acredite na ressureição? qual é?
eu diria que acreditar na ressureição é menos importante que acreditar nos ensinamentos.
não consigo discutir diferenças "práticas" na fé.
a diferença, parece-me, é a mesma que entre ser e parecer.
o único argumento "prático" que a igreja dá é: "se acreditares na ressurreição, a tua alma será eterna".
Se for assim, não há argumento mais prático...
hum... ok, não me sinto apta a discutir crença na ressurreição. não muda muito a minha opinião sobre jesus saber/acreditar que ele ressuscitou ou não.
mas assumo que tv me esteja a escapar qq coisa.
tenho que perguntar a alguém que acredite.
Acreditas k o k o JC disse é bom, mas acreditas que fez milagres? k faz milagres? k fará milagres?
Para quem tem a crença, a fé, não há impossíveis, não há limites, não há lógicas intransponíveis.
O que não quer dizer que não existam muitas pessoas boas, justas, empenhadas - melhores que muitos cristãos - a fazerem mais por ultrapassar as barreiras que crêem transponíveis, que os cristãos contra as barreiras que sabem ser transponíveis. (Mas aí a preguiça interfere com a fé e a esperança confunde-se com ausência de responsabilidade.)
Enfim, paro aqui antes que não me cale! ja´ficas com a minha ideia da diferença...
mas se há tanto a fazer no campo do possível para que é que é tão importante o campo do impossível?
para que o impossível de hoje se torne no possível de amanhã
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