género e poder
"ah, que alegria quando uma mulher encontra um homem a quem pode submeter-se, a alegria da sua feminilidade expandindo-se em braços fortes" anais nin
re-arranjos possíveis:
"ah, que alegria quando uma mulher encontra uma mulher a quem pode submeter-se, a alegria da sua feminilidade expandindo-se em braços fortes"
"ah, que alegria quando um homem encontra uma mulher a quem pode submeter-se, a alegria da sua feminilidade expandindo-se em braços fortes"
"ah, que alegria quando um homem encontra um homem a quem pode submeter-se, a alegria da sua feminilidade expandindo-se em braços fortes"
"ah, que alegria quando um homem encontra uma mulher que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
"ah, que alegria quando um homem encontra um homem que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
"ah, que alegria quando uma mulher encontra uma mulher que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
"ah, que alegria quando uma mulher encontra um homem que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
outra forma de dizer:
"Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused" (sweet dreams, Eurythmics)
e o amor é outro sistema de coordenadas, que não as do poder
re-arranjos possíveis:
"ah, que alegria quando uma mulher encontra uma mulher a quem pode submeter-se, a alegria da sua feminilidade expandindo-se em braços fortes"
"ah, que alegria quando um homem encontra uma mulher a quem pode submeter-se, a alegria da sua feminilidade expandindo-se em braços fortes"
"ah, que alegria quando um homem encontra um homem a quem pode submeter-se, a alegria da sua feminilidade expandindo-se em braços fortes"
"ah, que alegria quando um homem encontra uma mulher que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
"ah, que alegria quando um homem encontra um homem que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
"ah, que alegria quando uma mulher encontra uma mulher que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
"ah, que alegria quando uma mulher encontra um homem que pode submeter, a alegria da sua masculinidade expandindo-se em braços fracos"
outra forma de dizer:
"Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused" (sweet dreams, Eurythmics)
e o amor é outro sistema de coordenadas, que não as do poder
12 Comments:
O amor e o poder nao tem qualquer ligaçao? Quem ama nao controla nem usa do seu poder sobre o seu amado? So se for a partir de amanha, porque ate hoje nao conheço mundo mais repleto de relações de poder do que uma familia - espaço em que o amor costuma ser quase inevitavel.
Estou contigo!
Que alegria quando nos encontramos. E... depois decidimos o que fazer. Hoje submeto-me. Amamnhã metosub. Depois de amanhã...
Quando ao poder... amar também é [acredito] desistir do poder que se tem, ou melhor, desistir de o usar. Nem sequer é, ou melhor não é bem "decidir usá-lo bem". É entre fazer as coisas com "o poder que se tem sobre a outra pessoa" e fazê-las de outra forma é escolher esta última. O que é complicadíssimo. É muito fácil, por exemplo, sucumbir à tentação de fazer chantagem emocional. Ou de cobrar dívidas morais. E outras coisas do género. Mas isso não
é amar. É manipular.
o amor e o poder não têm qualquer ligação. quando se ama abdica-se do poder (como o velutha diz), ou submete-se o poder a algo diferente, para além da força.
o que não quer dizer que numa relação dita amorosa não exista uma relação de poder, não ao mesmo tempo mas em alternância: às vezes amo, às vezes submeto, às vezes submeto-me.
O segredo de um bom poder é alternância e partilha justa.
alternância e partilha justa tb é o segredo de um bom amor, não?
O amor é demasiado sublime para ser descrito em palavras. As suas demonstrações podem ser várias, tanto o abuso de poder, como a perda dele, o perdoar, ou até mesmo um pouco de violência, apesar de estranho, podem ser demonstrações de verdadeiro amor. Mas o Skott Peck descreve a meu ver uma boa maneira de mostrar o amor:
"Amar não depender de alguém, mas sim escolher passar a vida com esse alguém" (a ideia é esta... mas a frase não é assim... Bad, bad memory!)
e o amor não pode ser também uma manifestação de equilíbrio de poder?
"ah, que alegria! quando uma mulher encontra um homem? a quem pode submeter-se? a alegria da sua feminilidade? expandindo-se em braços fortes!
Alma
sim aenhor.
não há mais arranjos possiveis
O amor é! (Ponto final)
As maneiras como ele se manifesta podem ser muitas e contraditórias.
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