jazz narcisico
diferentes pessoas puxam por diferentes coisas em mim.
desconfio que quando digo "tenho saudades de B" o que estou mesmo a sentir é "tenho saudades da pessoa que sou com B".
desconfio que quando digo "tenho saudades de B" o que estou mesmo a sentir é "tenho saudades da pessoa que sou com B".
8 Comments:
isso não tem de ser narcisico se admitires que as outras pessoas fazem parte de ti, compõem bocadinhos do que tu és e te fazem falta! pelo menos é o que eu digo pra mim própria;o)
acredito que cada pessoa puxa por coisas diferentes em cada um de nós, nem que seja pelas pequenas nuances que cada relação constrói.
de qualquer modo, acho que quanto mais fortes estamos, com todas as pequenas características que pessoa B nos traz, seremos sempre o que somos. E então teremos saudades da pessoa pelo que ela é e não por aquilo que nos provoca.
quantas vezes não são as pessoas que mais gostamos que nos tornam pessoas piores? nesse sentido é que aponto o caminho para a solidificação. Como disseste em posts abaixo, é por isso que precisas de os outros para estares mais desperta, mas no limite (no bom limite), amar os outros não é precisar deles.
no bom limite amar os outros não é precisar deles, sim, concordo, acho que andaste a ler o meu diário!!! :-o
em relação às pessoas que mais gostamos são aquelas talvez que nos conhecem no nosso pior mas tb no nosso melhor, em ambos, e somando ...
as pessoas que mais gostamos são aquelas com que nos sentimos mais proximo do tudo que somos?
Chama-se a isso a transitavidade do amor. Assim
(Se A gosta de B)e( B gosta de A) então A gosta de A.
A não podia gostar de A se não tivesse um caminho que o levasse a gostar de A.
Abraços
carlos, bem vindo!
a transitividade também pode ser como se segue:
A gosta de A, se B gosta de A, então A gosta de B
isto é uma forma mais narcisica de gostar dos outros
se quem meus filhos beija minha boca adoça, quem me "beija" a mim...
caríssimos, mais uma vez a sabedoria paterna a vir em meu auxílio: "todas as relações são biunívocas".
Se não fossem, (como vocês dizem, no limite), seríamos Deus.
Ou seja, faz parte da natureza das próprias relações, para que existam, a reciprocidade (ou seja, equilibrada ou não, há sempre informação a ir nos dois sentidos, caso contrário não existe relação - não nos é possível manter uma relação, por exemplo, com quem nos é totalmente indiferente ou totalmente indiferente a nós ao ponto do não-conhecimento da existência).
Assim sendo, sempre é mais construtivo gostarmos de quem gosta de nós e vice-versa, construtivo para ambas as pessoas que mantém uma relação, qualquer, entre si. Pensar que isso é narcisimo é ter a arrogância de pensar que as relações que mantemos dependem mais de nós que dos outros com quem as mantemos quando na verdade, seja de que maneira for, dependem sempre igualmente de ambos.
Se estás com alguém porque essa pessoa te faz sentir bem, melhor pra ti, porque de kkr maneira só tens acesso a isso porque o outro to permite! E estarmos com pessoas que estão melhor por estarem conosco também nos faz bem e nesse aspecto o outro tb beneficia do teu bem-estar.
Resumindo: acho que isto não é um problema, mas uma inevitabilidade a capitalizar!
capitalizar? deus!
ehehe
bom, eu cá tenho a certeza que sou eu que comando as minhas relações, só depende de mim em absoluto, pq toda a gente me curte largo, por isso eu só me deixo estar com quem, desse maranhal, gosto especialmente de estar...
eehehe, brincadeirinha
tens razão doris, tens razão. eu sei.
realmente sí é uma boa nota
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