no publico de hoje - palavras para quê?
Os Estados Unidos pretendem retirar do rascunho [das propostas de reforma da ONU] todas as referências aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio propostos pela ONU e aprovados pelos líderes mundiais há cinco anos:
a redução da pobreza extrema para metade nos próximos 20 anos;
o combate à sida;
o acesso global à educação.
Em concreto, o embaixador [ John Bolton] quer eliminar o compromisso (já assumido pela União Europeia) de aumento para 0,7 por cento do produto interno bruto das contribuições dos países ricos para a ajuda ao desenvolvimento.
a redução da pobreza extrema para metade nos próximos 20 anos;
o combate à sida;
o acesso global à educação.
Em concreto, o embaixador [ John Bolton] quer eliminar o compromisso (já assumido pela União Europeia) de aumento para 0,7 por cento do produto interno bruto das contribuições dos países ricos para a ajuda ao desenvolvimento.
posted by ana at 1:27 da tarde
2 Comments:
Um comentário aparte: devo estar mesmo a tornar-me uma optimista (ahahahahah!), mas da leitura do público de sexta o que me ficou foi a história da senhora brasileira de 80 anos que desmantelou uma rede de droga e o facto de 9 Estados dos EUA terem decidido à revelia da política Bush controlar as emissões de dióxido de carbono. Ficaram-me mesmo essas boas notícias. Senti uma espécie de clamor à liberdade individual em nome de um princípio colectivo.
É claro que essa notícia é um escândalo. Fiquei a olhar sem perceber o que raio é que aquela gente quer... mas, tratando-se de intenções, é com certeza um processo do jogo político. O que faz confusão é o combate à pobreza ser negociável... isso sim.
eu só vi o publico online, por isso só li as gordas e aquelas que cravei aos meus amigos com assinatura digital (grande bem hajam, miguel e pedro, por essa trafulhice)
de resto, sim, curti a da brasileira ;-)
sim, o que me espanta é isso mesmo, é haverem coisas negociáveis, é não haver sequer pudor em dizer que não queremos nada para além do nosso umbigo.
mas talvez, no fim, eles sejam apenas mais honestos que o restante
(excepção feita àqueles que já cumpriram o objectivo de contribuições de 0,7% do pib, nomeadamente a holanda, e mais não me lembro)
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