Concordo com a Isabela e acrescento: há coisas que não conseguimos esvaziar por determinadas pessoas serem tão cruéis e invejosas, mas talvez nestes casos passemos a saber defender melhor. Por outro lado, há coisas que não esvaziamos mas que são amenizadas e adocicadas pelo tempo. "GUARDAR RESSENTIMENTO É COMO TOMAR VENENO E ESPERAR QUE A OUTRA PESSOA MORRA"- William Shakespeare
"O ressentimento começa por ser aí uma inibição de uma reacção num mundo humano, isto é, alguém faz outrem sofrer sem que este possa responder a tal agressão (física ou psicológica). Por outras palavras, o ressentimento deriva da impotência, como quer que esta seja pensada: ausência do agressor, consciência da fraqueza diante daquele que agride, etc. Mas o próprio conceito de impotência significa que a intenção inibida de reagir está presente, trata-se apenas de diferir essa reacção. A partir daqui, a relação com o agente (causa) do sofrimento não pode reencontrar a inocência prévia à acção daquele, isto é, o ressentimento envenena porque prende ao passado, numa dupla acepção: o ressentido fica atado à agressão de que foi vítima, sem conseguir abrir-se ao tempo como novum, por um lado, e liga o outro à agressão que cometeu contra si, interpretando-o à luz da acção passada." Segundo o pensamento de Nietzsche.
por acaso não tinha pensado em ressentimentos,pelo menos conscientemente, quando escrevi o post. mas sim, tem a ver com isso. lembro-me de um ressentimento que guardei muito tempo até me sentir potente para esvaziar as palavras certas com a pessoa certa. hoje em dia tenho que me fazer um esforço para me lembrar que sim, houve uma altura em que parte da minha energia diária era guardada para uma pessoa que não a merecia.
será que não sp qq coisa que possamos fazer para nos livrarmos dessas coisas?
ui... cada caso é um caso. as melhores opções são criativas e fazem-nos rir qb, acho eu. de qq forma imaginares os ausentes com uma aúrea ridícula à volta ameniza sp a coisa.
só para dizer que és uma gaja muito fixe, ana, mesmo quando não vens ao cine. e já agora, é possível sentir a necessidade de dar azo à nossa incontinência verbal devido àquilo que não nos disseram e queríamos ter ouvido? será uma disfunção/patologia?
"é possível sentir a necessidade de dar azo à nossa incontinência verbal devido àquilo que não nos disseram e queríamos ter ouvido?" ui, sim, sem dúvida. há silêncios ou omissões que fazem tanto ruído! incontinem-te!
10 Comments:
Não sei, mas desconfio que umas quantas asneiras seguidas aliviam a pressão.
sem dúvida! às vezes a qualidade das palavras é mais importante que a quantidade ;-b
(tás bem bonita nessa foto!)
Muitas. Mas de algumas não conseguimos esvaziar nunca.
quais? porquê?
Concordo com a Isabela e acrescento: há coisas que não conseguimos esvaziar por determinadas pessoas serem tão cruéis e invejosas, mas talvez nestes casos passemos a saber defender melhor. Por outro lado, há coisas que não esvaziamos mas que são amenizadas e adocicadas pelo tempo.
"GUARDAR RESSENTIMENTO É COMO TOMAR VENENO E ESPERAR QUE A OUTRA PESSOA MORRA"- William Shakespeare
"O ressentimento começa por ser aí uma inibição de uma
reacção num mundo humano, isto é, alguém faz outrem sofrer sem que este possa
responder a tal agressão (física ou psicológica). Por outras palavras, o ressentimento
deriva da impotência, como quer que esta seja pensada: ausência do agressor,
consciência da fraqueza diante daquele que agride, etc. Mas o próprio conceito de
impotência significa que a intenção inibida de reagir está presente, trata-se apenas
de diferir essa reacção. A partir daqui, a relação com o agente (causa) do sofrimento
não pode reencontrar a inocência prévia à acção daquele, isto é, o ressentimento
envenena porque prende ao passado, numa dupla acepção: o ressentido fica atado à
agressão de que foi vítima, sem conseguir abrir-se ao tempo como novum, por um
lado, e liga o outro à agressão que cometeu contra si, interpretando-o à luz da acção
passada." Segundo o pensamento de Nietzsche.
por acaso não tinha pensado em ressentimentos,pelo menos conscientemente, quando escrevi o post.
mas sim, tem a ver com isso.
lembro-me de um ressentimento que guardei muito tempo até me sentir potente para esvaziar as palavras certas com a pessoa certa.
hoje em dia tenho que me fazer um esforço para me lembrar que sim, houve uma altura em que parte da minha energia diária era guardada para uma pessoa que não a merecia.
será que não sp qq coisa que possamos fazer para nos livrarmos dessas coisas?
Pois se há eu também quero saber, porque principalmente qd os agressores são "ausentes" não sei mesmo que fazer...
Quid Juris?
ui... cada caso é um caso. as melhores opções são criativas e fazem-nos rir qb, acho eu. de qq forma imaginares os ausentes com uma aúrea ridícula à volta ameniza sp a coisa.
só para dizer que és uma gaja muito fixe, ana, mesmo quando não vens ao cine.
e já agora, é possível sentir a necessidade de dar azo à nossa incontinência verbal devido àquilo que não nos disseram e queríamos ter ouvido? será uma disfunção/patologia?
"é possível sentir a necessidade de dar azo à nossa incontinência verbal devido àquilo que não nos disseram e queríamos ter ouvido?" ui, sim, sem dúvida. há silêncios ou omissões que fazem tanto ruído!
incontinem-te!
(PS fica pra proxima babe)
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