segunda-feira, junho 19, 2006

deve ser tão difícil ser rapaz!*



(e eu fico aqui a torcer pelos meninos-quase-rapazes, pelos rapazes-quase-meninos, pelos homens-pouco-mais-que-rapazes, e pelas memórias que os homens têm de terem sido rapazes)


* há muito que ando a mastigar nisto, mas hoje houve uma pedra de toque: a lula e a baleia, a ver,
sem promessa de respostas.

7 Comments:

Blogger Sousa said...

confirmo. eu tb acho q é difícil... mais difícil mesmo imagino que só mesmo ser mulher. enfim...
já agora, mesmo depois de ter passado aquele tempo de reflexão, já fora do calor dos acontecimentos, ainda assim mantenho que gostei muito do filme.
um beijo

junho 20, 2006  
Blogger ana said...

boa sousa! não sei se é mais ou menos dificil ser mulher ou rapaz, ou homem. costuma-se dizer que é mais dificil ser mulher. eu não acho que se possa dizer isso, comparar. vocês têm muita pressão, nos também, em coisas diferentes.

fiquei com vontade de abraçar os rapazes de ontem. e a ti rapaz tb. muito carinho pra ti

junho 20, 2006  
Blogger anarresti said...

;-D os outros rapazes não facilitam lá muito a coisa...

junho 20, 2006  
Blogger anarresti said...

lol, ooops [comentário precipitado, não tem rigorosamente nada a ver com o filme que não vi]
mas mantenho:
os outros rapazes não facilitam lá muito [ser rapaz]

junho 20, 2006  
Blogger ana said...

pois é veluta, nem os outros rapazes nem os pais dos rapazes, muitas vezes, às vezes nem as mães dos rapazes (penso que menos vezes que os pais), nem as pressões da sociedade, nem as hormonas, nem as raparigas.

é uma tonteria despegada pra ser homem, imagino.

chegar a ser homem a sério, a valer, adulto, seguro, maduro, ui, generoso, confiante mas sensivel, deve ser muito dificil. boa sorte para todos os rapazes!

(eu cá tb me ando às avessas com isto de ser mulher, ah pois)

junho 20, 2006  
Blogger anarresti said...

LOL... mas difícil, difícil é tentar corresponder às expectativas dessa gente toda de que falas. E andar a fugir e a encaixarmo-nos nos papéis e nas formas que nos servem. Que não nos servem. Eu, durante muito tempo não me dei com rapazes. A seguir achei os homens desinteressantes. Apssou-me. Já gosto de homens. Corrijo: já gosto dos homens. Mas não me dou muito com rapazes. Não saio em bando, como nunca saí. E quanto a papéis, formas e expectativas já nem a língua de fora lhe ponho. O que posso dizer, da pouca maturidade a que tive acesso, é que tendo uma pessoa com que viver, vamos descobrindo em nós o que somos. E dando oportunidade a essa pessoa que se descubra. E, ao mesmo tempo, confirmando, que se é muito diferente do que os tais papéis "esperavam" de nós. Para alguns seria uma desilusão. Para muitos é um conflito. Para mim é um prazer viver. Há muito tempo. Comportamentos de grupo nem tive de lidar com eles muito de perto. Por isso não posso dizer que tenha sofrido. E agora, as preversidades da vida de adulto... quero lá saber. O que esperam de mim?... Se marcarem um encontro comigo espero que esperem por mim. De mim...

junho 20, 2006  
Anonymous Anónimo said...

os países latinos são excessivamente sexualizados, não vos parece?

em outros locais discutir-se-ia a dificuldade de ser indivíduo no meio das expectativas e desilusões afectas à sociedade, do geral para o particular. E que, me parece, são basicamente as mesmas aqui ou noutro lado qualquer, seja-se homem ou mulher: nunca o indivíduo se enquadra mais do que parcialmente no mundo que o rodeia e ao qual precisa de pertencer para existir.

Isto necessariamente traz dificuldade de existir, de ser, o que quer que se seja. Se na nossa 'casa-país' (transformada temporariamente numa 'casa-selecção-de-bola') essas dificuldades são separadas por género, isso não quer dizer que as dificuldades de um género prevaleçam sobre as do outro ou sejam, inclusivamente, intrinsecamente diferentes, porque antes de tudo o resto somos todos pessoas, iguais às outras todas, homens e mulheres...

Resumindo: os rapazes tornam a vida mais difícil aos outros rapazes... e também às raparigas e vice-versa!:o) Aliás, até há dias em que uma pessoa acorda a pensar que em bom rigor toda a humanidade existe para nos contrariar, acabando por ter de reconhecer que se assim fosse provavelmente não chegaríamos a ver o suficiente do dia para pensar nisso...

Velutha: não me esqueci da promessa adiada que te fiz, vai acabar por ser uma prenda de anos meio manhosa! :p

junho 21, 2006  

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