auto-viagem
olhar para dentro e perceber
de tudo isto o que é que é meu, que mesmo que tenha vindo de fora, faz parte de mim, que se entranhou e não dá para romper o laço, querendo ou não?
e de tudo isto o que é poeira alheia que adsorvi mas não faz parte de mim, e cujas sugestões são apenas des-verdades, diversões?
e de tudo isto que é meu, quais as partes que me levam onde quero ir?
e como gerir as partes que sendo minhas me desajudam a ir para onde quero?
e, como saber onde de facto quero ir?
(foto de helena almeida, um grande bem haja por todas as imagens que me (nos) dá, e que se sentem para além das palavras, directamente no coração sem passar nem por formulações matemáticas, nem por ideias apalavradas)
4 Comments:
O pós-modernismo da identidade. Absorver, escolher, destruir, reutilizar, romper, encontrar qualquer coisa...
às vezes, sinto-me a jogar ao monopólio. O ponto de chegada é também a casa partida. E o mais engraçado é que recebemos mesmo dois contos.
ó vicente:
'às vezes, sinto-me a jogar ao monopólio. O ponto de chegada é também a casa partida. E o mais engraçado é que recebemos mesmo dois contos.'
nem mais!
e se às vezes em vez de dois contos forem duas anedotas, ou duas cantigas,ou duas histórias verídicas, desde que bem contadas, não faz muita diferença
ups! não gosto nada do monopólio! nunca mais acaba! ;-b
mas acredito na vida em iterações, não o eterno retorno, mas a espiral, sim, com os tais 2 contos, ou piadas, ou...
é preciso é persistência (o "urgente permanecer" do eugénio de andrade)
mas já repararam que afinal a mais rápida resposta às minhas perguntas foi a publicidade? que bela metáfora!
Não sabes para onde queres ir, mas sentes quando vais com ou sem podridão alheia à tua, a mexer muito no cabelo ou não.
(continuo sem responder à tua pergunta)
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