dilema do prisioneiro
se os estados unidos não andassem preocupados na corrida ao armamento, forçando todos os outros a andarem também eles preocupados com a corrida ao armamento (ou na luta contra o terrorismo),
talvez tivesse havido mais dinheiro para fazer aquelas operações de manutenção que teriam impedido o colapso dos diques de new orleans
quando vamos aprender (estados e pessoas) a criar acordos que nos permitam deixar de investir em corridinhas a ver quem tem mais disto ou daquilo, e passamos de facto em investir naquilo que de facto nos pode salvar dos riscos que, naturalmente, corremos?
talvez tivesse havido mais dinheiro para fazer aquelas operações de manutenção que teriam impedido o colapso dos diques de new orleans
quando vamos aprender (estados e pessoas) a criar acordos que nos permitam deixar de investir em corridinhas a ver quem tem mais disto ou daquilo, e passamos de facto em investir naquilo que de facto nos pode salvar dos riscos que, naturalmente, corremos?
5 Comments:
Eu acho que tens razão. Obviamente que os EUA estão desmobilizados. Mas impressiona-me esse discurso perante a tragédia humana que está ali a acontecer.
Uma cidade deixou de existir. Fala-se em milhares de mortos. Os sobreviventes estão desesperados, esfomeados, enlouquecidos. A violência transborda. Há violações, saques e sabe-se lá mais o quê. Tudo isto na Nação mais poderosa do mundo. A resposta ao porquê até pode ser a que dás.
Mas porquê? no sentido mais intrínseco à condição humana. Porquê? Por que razão quem tem o poder de matar não tem o poder de salvar? Quem nos salva afinal do nosso próprio poder? Quem nos garante a paz? E, se virmos o quadro global, quantas injustiças teremos mais de passar para acordarmos? Quantas vítimas serão necessárias? Porque é assim que evoluímos, através da crise. E, crise atrás de crise, quando vamos acordar? Quantos mais terão de cair?
Não sei se é um plano de Deus ou pura ironia da vida, mas sei que isto é tudo consequência da condição humana e do nosso desregrado modo de vida.
(exemplo irónico: Bush pediu aos americanos para moderarem substancialmente o consumo de gasolina)
acho que sim, pedro, que é isso mesmo. o problema das competiçõezitas tolas à volta de quem manda mais em quem.
é também a gestão do medo. tu compras armas e metes-me medo. eu tenho que comprar mais armas que tu para te meter medo a ti, e depois ficamos todos sem dinheiro para fazer obras de manutenção a diques
sim, ana vicente, perante isto ficamos com a sensação que nada nos garante nada, a menos que tenhamos uma conta no banco.
sim, é irónico que ele peça isso agora aos americanos, quando tantos anos teve para o fazer. e é claro que não fala sobre a ligação entre a intensidade destes fenómenos e a sua (falta de) ligação ao protocolo de quioto.
benfica pedro? não sabia. buf
Aprender a "cooperar" todos podemos. Aliás, o desarmamento pós guerra fria é disso exemplo. O problema surge quando algum dos estados rompe o acordo, e temos que nos lembrar das consequeências que isso pode ter. A única forma, mas que está algo desacrteditada, é dar maior ênfase à ONU.
pois. acho que cooperar é o verbo em falta.
sim, acho que talvez a única maneira seja reforçar as onus que existem no mundo
mas como podemos nós, individualmente, fazê-lo?
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