eficácia - 1
há que distinguir entre aquilo que podemos fazer por certa pessoa
e aquilo que apenas nós podemos fazer por essa pessoa
(...
JV:ana, essa pessoa sou eu?
ana: sim! essa pessoa tb posso ser eu mm!
...)
e aquilo que apenas nós podemos fazer por essa pessoa
(...
JV:ana, essa pessoa sou eu?
ana: sim! essa pessoa tb posso ser eu mm!
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4 Comments:
Excelente!
Só não acho que haja alguma coisa que só nós é que podemos fazer por alguém, a não ser quando esse alguém somos nós próprios.
Tudo o resto temos de fazer pelas pessoas pela necessidade absoluta de termos de fazê-lo por nós. Ou pelo menos sem ser contra nós, para não parecer que sou uma egoísta cabra fria.
(reli este comentário e não parece fazer qualquer sentido - espero que faça para ti)
entendo. também me questiono isso. se calhar tens razão, mas há coisas que só as pessoas mais próximas de alguém podem fazer por esse alguém, e quando tu és das pessoas mais próximas dessa pessoa, só tu e mais uns quantos lhe podes dar determinadas coisas
é uma espécie de "responsabilidade" que vêm com a intimidade, como diria o principezinho de uma forma mais doce
(que repetitivo, eihn?)
mas sim, "temos que fazer pelas pessoas pela necessidade absoluta de fazê-lo por nós"
não me parece que sejas uma egoísta cabra fria, mas podes sê-lo de vez em quando se te apetecer (no âmbito da inconstância a que todos temos direito e talvez tenhamos o dever de deixar sair, por nós e pela liberdade que isso também dá aos outros)
estive a pensar e percebi que tento ser egoísta (num bom sentido). às vezes até consigo ser uma cabra egoísta... mas fria, fria, isso é que não consigo de todo.
Sente-se demais.
Tenho com a paixão humana uma relação sem dúvida paradoxal. Embora queira sentir ao máximo, sei que só nos libertando das nossas emoções mais primárias, conseguimos ser realmente livres para sermos o que quisermos. Por outro lado, sentir é estar vivo.
compreendo isso que dizes em relação às paixões. também concordo! nunca me poderia tornar budista, pq acho que o racionalismo é demasiado, e por muito que não saber controlar as emoções nos leve a comportamentos por vezes destrutivos, controlá-las demais tira assim um picante qualquer à vida.
penso muito nisso quando penso nos meus sobrinhos: por um lado ser paciente é bom, por outro lado perder a paciência também lhes pode ser útil para validar os seus conflitos internos, o seu direito à raiva.
a merda do equilíbrio como solução, mais uma vez?
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