quinta-feira, setembro 08, 2005

eficácia - 1

há que distinguir entre aquilo que podemos fazer por certa pessoa
e aquilo que apenas nós podemos fazer por essa pessoa

(...
JV:ana, essa pessoa sou eu?
ana: sim! essa pessoa tb posso ser eu mm!
...)

4 Comments:

Blogger ana vicente said...

Excelente!
Só não acho que haja alguma coisa que só nós é que podemos fazer por alguém, a não ser quando esse alguém somos nós próprios.

Tudo o resto temos de fazer pelas pessoas pela necessidade absoluta de termos de fazê-lo por nós. Ou pelo menos sem ser contra nós, para não parecer que sou uma egoísta cabra fria.

(reli este comentário e não parece fazer qualquer sentido - espero que faça para ti)

setembro 08, 2005  
Blogger ana said...

entendo. também me questiono isso. se calhar tens razão, mas há coisas que só as pessoas mais próximas de alguém podem fazer por esse alguém, e quando tu és das pessoas mais próximas dessa pessoa, só tu e mais uns quantos lhe podes dar determinadas coisas

é uma espécie de "responsabilidade" que vêm com a intimidade, como diria o principezinho de uma forma mais doce

(que repetitivo, eihn?)

mas sim, "temos que fazer pelas pessoas pela necessidade absoluta de fazê-lo por nós"

não me parece que sejas uma egoísta cabra fria, mas podes sê-lo de vez em quando se te apetecer (no âmbito da inconstância a que todos temos direito e talvez tenhamos o dever de deixar sair, por nós e pela liberdade que isso também dá aos outros)

setembro 08, 2005  
Blogger ana vicente said...

estive a pensar e percebi que tento ser egoísta (num bom sentido). às vezes até consigo ser uma cabra egoísta... mas fria, fria, isso é que não consigo de todo.
Sente-se demais.

Tenho com a paixão humana uma relação sem dúvida paradoxal. Embora queira sentir ao máximo, sei que só nos libertando das nossas emoções mais primárias, conseguimos ser realmente livres para sermos o que quisermos. Por outro lado, sentir é estar vivo.

setembro 09, 2005  
Blogger ana said...

compreendo isso que dizes em relação às paixões. também concordo! nunca me poderia tornar budista, pq acho que o racionalismo é demasiado, e por muito que não saber controlar as emoções nos leve a comportamentos por vezes destrutivos, controlá-las demais tira assim um picante qualquer à vida.

penso muito nisso quando penso nos meus sobrinhos: por um lado ser paciente é bom, por outro lado perder a paciência também lhes pode ser útil para validar os seus conflitos internos, o seu direito à raiva.

a merda do equilíbrio como solução, mais uma vez?

setembro 09, 2005  

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