a curiosidade matou o gato!*
" (...) e nesse momento pensei em June: andaria ela a vaguear sozinha, viveria solitária? Não é de crer. E se eu quisesse nesse momento saber onde ela estava, o que estava a fazer, tudo isso? O que nisto há de mais horrível não é o facto de nos preocuparmos, é tão somente o de querermos saber. E quando sabemos dos factos não nos damos por satisfeitos. Queremos conhecer também os pensamentos, as atitudes, os desejos e as aspirações. Queremos saber aquilo que ela própria não sabe perfeitamente."
henry miller, cartas a anaïs nin
* o meu (Nhiau, meu gatinho carente, que saudades!) foi mais com o veneno dos vizinhos da minha mãe... humpf! foste curioso com prato alheio, Nhiauzinho?
henry miller, cartas a anaïs nin
* o meu (Nhiau, meu gatinho carente, que saudades!) foi mais com o veneno dos vizinhos da minha mãe... humpf! foste curioso com prato alheio, Nhiauzinho?
6 Comments:
há quem nos torne obsessivos de facto... devia ser o caso da june.
a minha pergunta nisto tudo é, porém, por que raio o henry teve necessidade de partilhar isso com a anais?
eheheh, boa pergunta.
na altura eles eram só amigos, que raio! para além do mais, daquilo que entendi do que li dos diários dela, eles falavam muito sobre a June, era mais um ponto de união que de separação.
esta june é que devia ter deixado umas cenas escritas, raio da moça!
concerteza, a avaliar pelos escritos de ambos, andava mais ocupada a fazer o que eles próprios gostariam de conseguir - viver! - que a escrever sobre o que gostaria de...blá, blá, bládiblá!
escolheu bem, catano!
pois, por isso é que devia ter deixado algo escrito, para nos explicar como se vive de facto em vez de andar a escrever (eheheh)
Eh pá, ganda "trip", a do teu gato. Sim senhor, overdose com veneno é muito à frente!
Não se é possível saber até que ponto a obsessão de Miller por June podia chegar. Fico apenas imaginando em que estado de espírito Miller afundou após o rompimento com a mulher. Amava-a de todo o coração, suportara e aceitara toda sorte de absurdos advindos de June, e quando o rompimento enfim se deu, abrupto e fugaz, Miller o suporta, sobrevive acima de todas as dores que se lhe pudessem invadir o coração e a alma.
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